Antônio Pezão revela ajuda da psicologia: “Achava que era frescura”

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Reza o ditado: mente sã, corpo são. Preparado física e tecnicamente para enfrentar Soa Palelei no UFC Rio 7 (UFC 190), no próximo sábado, na Arena da Barra, Antônio Pezão teve uma aliada importante durante o camp: a terapia. O peso-pesado brasileiro iniciou acompanhamento com uma psicóloga após perder para Frank Mir, em fevereiro.






Por indicação do amigo e também lutador Augusto Sakai, Pezão derrubou o preconceito e há cinco meses se consulta com uma psicóloga.

– Muita gente falava que era coisa boa e eu sempre pensava: “Achava que era bobagem, frescura”. E, por ser um grande amigo, que me acompanha há três ou quatro camps, tive curiosidade. Conversei com ela uma vez, gostei muito e comecei na terapia. Ela foi nos pontos onde eu estava precisando. Ela ligou o botão e estou muito bem, mais leve – contou Pezão, em entrevista na terça-feira.

Pezão revelou que um dos motivos que o levaram a experimentar a terapia foi ter “travado” no duelo contra Mir – que o nocauteou nos primeiros minutos do combate.

– Aconteceram cosias estranhas comigo, que nunca aconteceram em 11 anos de carreira. De manhã, no dia da luta, vomitei, não estava muito bem. O dia do evento é um momento crucial. No vestiário, estava bem, mas quando entrei no octógono e a luta começou, senti meus músculos travarem, não conseguia me mexer. Foram coisas que nunca vi em 11 anos de carreira.

Sem vencer desde 2013, Pezão amarga três derrotas e um empate em suas últimas lutas. Ele precisa da vitória para afastar qualquer risco de demissão.






– Ele tem algumas brechas e um jogo parecido com o (Mark) Hunt, por treinar com ele. É um atleta versátil, gosta de botar para baixo. Em várias lutas que vi, ele termina montado, trabalhando o ground and pound. Não tem o jiu-jítsu afiadíssimo, mas segura bem as posições. Treinei de tudo um pouco. Estou preparado para a luta em pé e no cão. Vou cair para dentro, soltar meu jogo e não ficar travado, como da vez passada. Podem esperar um Pezão “old school”, com aquela vontade do começo da carreira, que queria aparecer no cenário do MMA. Estou bastante motivado.

Fonte: GloboEsporte

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