A criança que apresenta comportamento agressivo geralmente é a primeira a ser notada na sala de aula, geralmente é inquieta, age impulsivamente, procura atingir outras crianças, é desobediente, tenta ser dominadora, fala alto, interrompe e provoca os outros (OAKLANDER, 1980).
Muitas vezes o ato de demonstrar agressividade na verdade é para esconder outros tipos de sentimentos como rejeição, insegurança, ansiedade, mágoas e baixa autoestima. É comum adultos reclamarem em casa ou com os amigos que não se sentem bem, que aconteceu algo que os deixou tristes ou com raiva, mas quantas crianças você já viu chegando em casa ou na escola e reclamando que naquele dia não acordou bem? Ou que aconteceu algo que os deixou com raiva, tristes ou indignados? Provavelmente sua resposta é nenhuma, porque a falta de entendimento dos próprios sentimentos e a pouca experiência em como lidar com eles, faz com as crianças demonstrem o que sentem de outra maneira, e muitas vezes essas maneiras são com comportamentos agressivos, e considerados muitas vezes, antissociais.
A energia gasta em conter sentimentos de raiva leva a comportamentos considerados pelos adultos e pela sociedade, como inadequados. Com a reação muitas vezes punitiva e julgando o que as crianças falam, sem nem mesmo tentar entendê-las, como erradas, os adultos estão nada menos, do que encorajando as crianças a serem manipulativas e evasivas. As crianças precisam aprender a conhecer e lidar com seus próprios sentimentos, e não simplesmente serem punidas por demonstrá-los.
Preste atenção na sua criança, perceba se ela tem dificuldade em demonstrar seus sentimentos, se ela tem dificuldade em lidar com o meio em que vive, ouça mais sem julgá-la, encoraje mais, tenha empatia, preste atenção nos seus atos, e se você ou sua criança não souberem lidar com sentimentos ou com o meio, consulte um Psicólogo.