Os transtornos mentais por trás do Suicídio

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Os transtornos mentais por trás do Suicídio – Praticamente 100% dos suicidas tinham transtornos mentais, muitas vezes não diagnosticados, frequentemente não tratados ou não tratados da forma adequada. Ou seja, muitos suicídios poderiam ter sido evitados.

O suicídio mata mais do que homicídios e desastres naturais. Infelizmente as taxas de suicídio estão aumentando em todo o mundo. Todos os anos são registrados cerca de dez mil suicídios no Brasil e mais de um milhão no mundo.
Este tema, que ainda é tabu, precisa ser cada vez mais falado.

 

Fatores como desemprego, crise econômica, mudança no padrão de vida, problemas financeiros, solidão, podem aumentar o risco de suicídio. Se a pessoa já têm uma predisposição como depressão, por exemplo, este risco aumenta.

Pedir ajuda é fundamental! Muitas vezes quando estamos deprimidos nos isolamos, evitamos pessoas, evitamos conversar sobre nosso sofrimento. Muitas vezes a família nem desconfia o tipo de pensamento que pode estar passando pela cabeça daquele que pensa em se suicidar e, que de fato, num momento de desespero em acabar com todo o sofrimento, pode cometer um ato sem volta.

 

Quando alguém pensa em suicídio é para matar a dor e não a vida. É uma tentativa desesperada de exterminar todo o sofrimento que sente. Por trás de um suicida existia uma pessoa que pedia ajuda, muitas vezes psiquicamente doente há tempos.

Os transtornos psiquiátricos em que as taxas de suicídio são maiores, são: Depressão, transtorno bipolar, alcoolismo, abuso/dependência de outras drogas, transtornos de personalidade e esquizofrenia. Sentimentos de desesperança, desamparo e desespero são bastante associados ao suicídio.

Fatos e inverdades acerca do suicídio:


Ficção: Pessoas que ficam ameaçando suicídio não se matam.
Fato: A maioria das pessoas que se matam deram avisos de sua intenção.
Ficção: Quem quer se matar, se mata mesmo.
Fato: A maioria dos que pensam em se matar, têm sentimentos ambivalentes.
Ficção: Suicídios ocorrem sem avisos.
Fato: Suicidas frequentemente dão ampla indicação de sua intenção.
Ficção: Melhora após a crise significa que o risco de suicídio acabou.
Fato: Muitos suicídios ocorrem num período de melhora, quando a pessoa tem a energia e a vontade de transformar pensamentos desesperados em ação autodestrutiva.
Ficção: Suicídios não podem ser prevenidos.
Fato: A maioria pode-se prevenir.
Ficção: Uma vez suicida, sempre suicida.
Fato: Pensamentos suicidas podem retomar, mas eles não são permanentes, e em algumas pessoas, eles podem nunca mais retornar.

 

A informação para prevenção é uma arma preciosa no combate ao suicídio. A família mais atenta também pode ajudar a salvar vidas levando o familiar ao diagnóstico de transtornos mentais e tratamento adequado.

About the Author Aline Cataldi

Psicóloga Clínica e Escolar (PUC/RJ) - CRP: 05/29285 - Mestre em Saúde Mental (UFRJ)- Formação em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)- Formação em Entrevista Motivacional- Conselheira em Dependência Química- www.alinecataldi.com.br

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