Abrir os olhos de manhã, levantar, tomar um banho, um café, tudo de uma forma tranquila nem sempre é a tarefa mais simples. Não pelas ações em si, mas pela paz que permeia nossa mente e nosso coração.
Há uma pressa, uma ânsia para que sempre tudo esteja bem, esteja certo e no seu tempo. Claro que as decisões do dia a dia exigem firmeza, responsabilidade e um ponto final. Estudo, trabalho, negócios, família e tantas outras funções.
Vivemos com uma necessidade de paz que parece nem sempre tão fácil encontrá-la. Costumamos agir de acordo com as nossas verdades, nossas visões, por vezes um pouco turvas, equivocadas. Num dia somos sábios e imbatíveis. No outro, fracos cheios de dúvidas.
Quantas vezes temos uma esperança inabalável, noutras nos enchemos de desconfiança, desacreditamos dos nossos projetos e dos bons pensamentos?
O tempo ainda segue sendo nosso maior inimigo, nosso desafio. Sabemos tão pouco lidar com a espera, com os contratempos e não reconhecemos as manifestações do Universo. Desconfiamos do amor, da nossa coragem e a paz não consegue encontrar um lugar dentro de nós.
Permitimos sentimentos contrários que não nos fazem bem, distorcemos a verdade e focamos na nossa realidade. Buscamos uma felicidade urgente e não sabemos lidar com o sentimento de plenitude.
E quando conseguimos sentir sua presença por que ainda é tão difícil mantê-la por mais tempo em nossa vida? É que ainda deixamos as coisas mundanas nos distraírem com muita facilidade. Como é complicado abrir mão da tristeza, da incerteza e de algumas inverdades.
Ainda praticamos muito pouco o exercício diário de focar no lado bom, no melhor, no que pode dar certo e transformar estes instantes em minutos, horas, ou quem sabe um dia. Sem esforço, sem pensar em tempo, sem espaço para o que não nos faz bem.
Fonte: O segredo adaptado por Psiconlinews