Alguns anos atrás, uma terapeuta chamada Susan, com quatro décadas de experiência, confessou que funcionava mais como uma facilitadora de divórcios do que uma conselheira para os casais, porque, para 90% dos casados que ela atendia, já era tarde demais. Mas em alguns casos o divórcio não é inevitável; há coisas que você pode fazer para parar a espiral descendente do seu relacionamento mais íntimo.
Lembra-se de como você se sentiu quando conheceu o seu cônjuge ou parceiro, e da alegria que sentiu? Muitos de nós, presos nas tensões do dia-a-dia, entre chamadas de telefones e e-mails, se esquecem do simples prazer que há em conversar diretamente. Arthur Aron e seus colegas fizeram uma série de experiências nas quais reproduzia sentimentos de proximidade, através da interação pessoal. Em um relacionamento de longo prazo, este tipo de conversa, que num primeiro momento foi a base do relacionamento, é muitas vezes abandonada e esquecida. Traga-a de volta compartilhando seu tempo com o seu parceiro/a. Faça perguntas que vão além do mundano, como “Se uma bola de cristal pudesse dizer-lhe a verdade sobre si mesmo, sua vida, o futuro ou qualquer outra coisa, o que você gostaria de saber?”, saia do convencional.
2. Elimine padrões negativos“A mesma velha ladainha” é o que um certo alguém na minha vida costumava dizer com desdém, com os braços cruzados sobre o peito, sempre que eu falasse qualquer coisa que estava me incomodando. Essa interação realmente tem a reputação de ser o assassino do relacionamento mais eficaz de todos e um preditor confiável do divórcio. Se este é um padrão no seu casamento e os dois desempenham ambos os papéis, é preciso reconhecer isso e trabalhar no que você pode fazer para mudar. Obviamente, isso tem que acontecer em um momento de calma, não de agitação.
Fonte: www.psychologytoday.com