Quebrando a Rotina: Buscando erros novos

Quando nascemos, o tamanho do nosso cérebro é muito pequeno em relação ao tamanho que ele assume quando atingimos a idade adulta. À medida em que vamos crescendo ele vai evoluindo fisiologicamente, formando a base fisiológica que irá possibilitar a nossa aprendizagem; desde andar, falar e até mesmo aprender a lidar com o término de um relacionamento. Cada coisa vem ao seu tempo, aprendemos a se comportar de determinada forma à medida que nos deparamos com as adversidades.





Todas as nossas primeiras vezes foram no mínimo estressantes. Óbvio que não conseguimos acessar essa memória agora, mas certamente quando estávamos prestes a darmos nosso primeiro passo, estávamos ansiosos, nossos pais estavam muito animados nos olhando, rolou um friozinho na barriga com medo do que estava por vir, mesmo que não tivéssemos cognição o bastante para compreendermos o que estava acontecendo. Nossas outras primeiras vezes também não foram diferentes.





 Até a adolescência parece que é socialmente permitido que sintamos receio de realizarmos algo pela primeira vez. Depois disso: “Tu já não é mais criança, se vira!”, se até então nossas novas experiências, apesar da ansiedade, tiveram um resultado positivo, é natural que nos tornemos mais seguros para encararmos a vida adulta e os novos desafios dessa fase. Consequentemente vamos nos arriscar mais, teremos mais facilidade em fazer escolhas diferentes das que já estamos acostumados. Mudar de emprego, trocar de cidade, nos relacionarmos com pessoas diferentes, mudar de opinião; seremos pessoas mais flexíveis.

 Quando as nossas primeiras experiências não foram muito positivas, vamos racionalmente evitá-las. Optaremos por seguir numa mesma rotina, sem muitas mudanças, tenderemos a viver em nossa zona de conforto. Preferindo manter os velhos hábitos. Se por um lado é bom  e seguro trilhar pelos mesmos caminhos, por outro nos encontramos presos e limitados ao conhecido.

Um mundo novo cheio de novidades pode estar à nossa espera por trás dos muros da nossa rotina. Se algo não vai bem, não é mantendo o mesmo sistema que vamos conseguir mudar isso, não é mesmo?! Escolha erros novos, não persista nos velhos. A vida não muda quando você continua sempre na mesma. Não tenha medo de fazer diferente!

About the Author Cássia Oliveira

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