• You are here:
  • Home »
  • Aconselhamento »

Mente e Cérebro: 3 dicas de como cultivar o que é positivo e abandonar a tendência negativa

É verdade, a gente já está careca de saber que nossa alimentação é responsável pelo funcionamento saudável de todos os sistemas que integram nosso corpo biológico. De todos os malefícios e benefícios que a disciplina, ou ausência dela, nos proporciona. Assim como da incrível e direta ligação entre a vitalidade física e o que colocamos “pra dentro” ser promissor ou inibidor de bem-estar.





Então podemos dizer que para manter o equilíbrio biológico precisamos de: Muita disciplina e constantemente escolher o que vamos colocar à mesa. Filtrar ou bloquear os impulsos de ingerir tudo o que é nos oferecido nos comerciais de TV. Mas porque não aderir esta mesma prática à nossa saúde mental?

A configuração da nossa mente também não é diferente. Constantemente somos bombardeados de estímulos, informações, opiniões e ficamos vulneráveis à todos os acontecimentos externos que são absorvidos como experiências – sejam elas negativas, neutras ou positivas.





E é ai que mora o perigo. Resumidamente, o cérebro instintivamente agarra-se a experiências desagradáveis (como um velcro), numa tentativa de registrar o que foi de “ruim” e utilizar esta vivência como referência para prevenir que se repita novamente no futuro. Por isso lembramos com muito mais detalhes das coisas ruins que acontecem conosco.
Mente e cérebro atua em harmonia e de forma simultânea. Estão diretamente interligados e alteram-se e modificam-se conforme são estimulados, pois, quando o fluxo de vivências esculpe pouco a pouco o cérebro, como consequência, então modela a dinâmica da mente.

Por isso a importância de manter a atenção para preservar e reforçar as memórias boas e trabalhar cada vez mais para reduzir e evitar as que são prejudiciais. O que irá contrariar diretamente a natureza do nosso cérebro, mas que é possível com treino e disciplina. Afinal, como podemos viver sobrecarregados de coisas ruins?
Aqui vão apenas três simples dicas que o ajudará a cultivar o que é bom e abandonar o foco nos acontecimentos negativos:

1 – Transforme FATOS positivos em EXPERIÊNCIAS positivas

A todo o momento coisas boas acontecem a nossa volta. Elas estão por toda parte, mas não percebemos porque só nos chama atenção algo muito explicito, que fuja da rotina, e por desatenção e condicionamento não contemplamos a beleza dos detalhes – nos gestos e acontecimentos. Então, aprecie uma boa ação, um favor inesperado que alguém faz a você, uma decisão que fez bem a você, uma lembrança divertida, uma viajem ou passeio. Você pode até criar a experiência: Elogie alguém, cumprimente um desconhecido, faça uma boa ação e observe como irá se sentir. Ao fazer isso, você partirá automaticamente para a segunda dica.

2 – VIVA a experiência





Você possui o poder de expandir a sensação positiva no corpo. Sem desviar a atenção, cultive e saboreie para que esta experiência dure mais tempo. Concentre-se no momento, nas emoções e sensações corporais e prolongue-as. Quando essas sensações são coladas no “velcro do cérebro” você pode resgatá-las nos momentos que se sentir mal, sem a necessidade de buscar em alguém ou no mundo exterior. Essa substituição de foco é envolvida por um processo gradual então tenha compaixão por si mesmo. Vá aos poucos! Este recurso agora é seu poder e você pode utilizá-lo quando quiser.

3 – Use seus PODERES mentais

Quando houver experiências desagradáveis que cause desconforto, sentimentos negativos, como raiva, frustração, aversão ou tristeza tente recuperar aquelas experiências positivas e benéficas pelo menos mais duas vezes – com intervalos se preferir – na primeira hora seguinte. Assim você fará com que dores antigas sejam penetradas por novas perspectivas positivas como antídoto agindo sobre o veneno.

Pode parecer mecanicista demais para ser possível, mas na verdade não é. O cérebro é altamente flexível e moldável, esses exercícios são apenas alguns métodos que contribuem para a construção de novas conexões e caminhos neurais. A neuroplasticidade é um processo favorável e acessível a todos – consequência da capacidade natural do cérebro de aprender e portanto se transformar através do treino diário.
Não se trata de resistir às experiências ruins e apenas agarrar-se as boas – mesmo porque não vivemos num lindo e perfeito conto de fadas – o que poderia ser um exemplo irreal e insensato. Abordo a verdadeira importância de encontrar o equilíbrio (entre todas coisas boas e ruins a que estamos fadados) durante o cotidiano através das potencialidades psíquicas atribuídas à humanidade.

About the Author Jonathan Bonfim

Psicólogo nômade, apaixonado por viagens de imersão e expansão de consciência.

follow me on:

Leave a Comment: